E hoje mais do que nos outros dias.

Tive saudades da minha avó.

Porque vesti um vestido e precisei de fazer um laço.

A minha avó fazia aqueles laços maravilhosos, redondos, farfalhudos, até a partir de duas fitas sensaboronas sem pilérinha nenhuma. E eu sentia-me uma princesa.

E olhava-me de alto a baixo, sorria, e perguntava para o ar: 'Ora digam lá se a minha neta não está tão linda?' E eu sentia-me uma princesa.

E saía a porta da cozinha, voltava atrás e dizia baixinho: 'Deixa-me cá dar um beijinho no ombro da minha neta.' E eu sentia-me uma princesa.

E se eu tivesse um vestidinho amarelo...

... podia ser a Magali.

Sim, porque hoje já comi 1 melancia, pequenita, mas inteirinha.

Este blogue, por parte de Mãe Kika, encontra-se neste (triste) estado

Closer

- Is it because she's successfull?

- No. It's because she doesn't need me.

Programa das Festas.

De 15 de Junho a 8 de Julho

Ramboiada total com actuações de Kika da Lapa nas mais variadas áreas. Ora a dessecar o ciclo de krebs, ora a esmiuçar um condrócito e um fibroblasto, ou quiçá numa luta entre a farmacocinética e a farmacodinâmica.

Podem usufruir de glícidos nas suas mais variadas formas acompanhados de uns flavonóides tintos e talvez, se se portarem bem, uns hidratos de carbono complexos recheados de lipidozinhos de porco.

Mais uma chapinha, mais uma voltinha.... Bora?

Sorte!

Penso no quão sortuda sou por ter uma maravilhosa circulação e um fantástico metabolismo que me dão uma ainda mais fabulosa sensação de inchaço, uma celulite companheira amiga camarada e uma facilidade sopimpa em ganhar quilos por comer uma migalha de pão.

Penso ainda em como sou feliz por não ser rica e por não poder comprar carolinas e vuittons quando me dá na real gana, o que era uma coisa chata que non s'aguenta.

Penso também nos maravilhosos 30 anos que me perfazem, na felicidade de não ter uma casa própria e todas as outras coisinhas que a verdadeira independência traz.

Penso igualmente o quão bom é não ser a Gisele Bundchen, a Heidi Klum ou a Eva Longoria, não ter pais ricos nem ser dona do BES.

E depois penso: será que isto é sorte?

E chego a uma conclusão: Sorte nada! Xampa!

Desde que conheci a Paola Robba...

... que a minha vida mudou!
Paola Robba obrigada por me deixares tão pobre mas tão feliz.