O Amor não se escolhe nem se recusa. O Amor aceita-se e vive-se com toda a garra. Só assim é Amor. E só assim o merecemos.
E por ser Amor traz com ele Dor. Nem sempre nem nunca. Uma dor pequenina, uma Dor que se suporta ou uma DOR que nos tira o ar. Uma dor que vale mais que um cento ou uma DOR que vale como um cento. Uma Dor que não se esconde, que não se apaga, que toma conta de todas as funções orgânicas.
Já sofremos por aqui uma dor, qd o amor se foi. O amor voltou, foi de novo e a Dor ocupou o seu lugar. E o Amor voltou, e foi, e a DOR sempre a colmatar. E o AMOR voltou e a DOR tirou dias, semanas, meses... e às vezes manda a dor mas o AMOR dá-lhe um chega para lá.
E hoje sei que valeu a pena, desde o amor ao AMOR, desde a dor à DOR.
Mas o que não altera, o que não significa coisa alguma são as palavras vãs de alguém que parece nunca ter sentido Amor, ou Dor, ou a Dor do Amor. Esta vivência não permite futilidades, banalidades ou lugares comuns. Não requer palavras sábias ou filosofias brilhantes. Requer tempo, espaço e que o mundo se esqueça de nós. Requer que o Mundo esteja lá, que o Mundo atenda num segundo, mas que o Mundo não nos obrigue sequer a respirar. Porque a DOR do AMOR é também para ser vivida em pleno e só assim abre portas para o Amor regressar.
PS: Been there, done that. O Mundo está aqui para ti, mas caladinho, como se quer. Love u princess.